No caminho aonde braços se encontram. E as mãos deslizam perenes a descobrir que o calor é suspiro para o poro arrepiado de frio,
assim o carinho faz intenção.
assim o carinho faz intenção.
E resguarda a proximidade como o instante propício para encontrar olhares, desviar adiamentos.
Abaixam-se de novo os olhos, movem-se lábios. E insistentes, sorrisos se cruzam com um leve estalido de lábios surgindo para o parto do riso de que sabe-se sem dizer, à beira do silêncio do frio a acalentar o encorajamento para viver.
Tantos riscos emaranhando-se nos cabelos entre os dedos, as mãos encarregadas de contar essa história que ocorreu com tamanha precisão ao tocar a frente do corpo e enovelar-se profundo em cada sensação pra degustar do todo, a prosseguir, tentar dizer.
Suspiros e encontros; encaixam-se na boca com as linhas decorrentes na formação do corpo,
saciando a vontade com a curiosidade de devorar os sentidos na brutalidade da matéria,
saciando a vontade com a curiosidade de devorar os sentidos na brutalidade da matéria,
transformando o nu em visão de diamante.
E percorre, pra não esquecer; uma vez de tantos instantes pra dizer com cuidado
E percorre, pra não esquecer; uma vez de tantos instantes pra dizer com cuidado
expele no seu leito, jorrando a satisfação, brindando a boca que sorri tão grata
por não precisar dizer o que se degusta muito além de todo o mais...
Não decorre para o fim, parte o tempo pra convir
com a realidade paralela de sentir que o provar
é a confiança de estar, liberta de correntes
para aprender a preservar;
provas entre meios, entre seres que somos nós.
provas entre meios, entre seres que somos nós.
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