quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O apontamento de um ponteiro


A criação do tempo corre sobre o criado-mudo que não reclama e guarda, calado.
Passa ao real o inimaginável desta data, como o intrasponível afetando a prestatividade de suas mãos, Alice, tão calada sentia intenso o poder da palavra por toda a dimensão de tal Tempo.
Dia dezenove-do-onze, uma imaginação precária pra sentir-se lá, uma sensação estranha da condição real, consciente e instantânea do que desabrochou e está a definhar.
Na ponta de um lápis presencia a descoberta da herança como inevitável consistência.

Registro de idas e vindas, um cátalogo de sonhos, uma fonte de desespero concreto a toca de muitas maneiras; na ponta daqueles dedos ásperos e frágeis, no peito desabrigado e fatal.
Ler seu destino era condensar sua história no real, e crer nesse inimaginável que conduz o que aponta, afinando o lápis e contanto a sua história,
pois a recontagem dos sinais é a virtude dos personagens, e reconhecer-se toda é
abrir a fenda do infinito, aonde o tempo, não alcança.

Dentro dos contos, uma fada.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Blind-

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A claridade que não faz enxergar é cegueira,
e os sentidos outros, fazem uma recontagem dos mesmo(s).
O que sente apalpa o fato,
e depois de todos os outros,
aprende-se a tocar um sorriso;
a essência é de quem sente.


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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Enquanto houver você do outro lado...

''O quão bom ele é? O quão quente são seus olhos?
Você vê, isso não é uma reprise
Ele chegou muito tarde e muito exausto
Para vestir seu terno e sua gravata?
O quão bom ele é? O quão quente é seu coração?
Ou ego dizendo o lugar para estacionar?
Ele escreveu uma mensagem?
É claramente um motivo para a despedida, eu escrevo
Um motivo para a despedida, eu escrevo

Acordo e aguardo... quando a raiva está na moda
Acordo e aguardo... tudo vai através das mansões
Acordo e aguardo... quando abril está em maio, oh, oh-oh...
Acordo e aguardo... as respostas são fatais
As respostas são fatais

Quando acordo e aguardo... as respostas são fatais

Se ele está realmente fora de vista...
Ele é realmente louco...?
Se ele está realmente fora de vista... ''

-
O nome reflete as faces da atenção
O silêncio gera a sintonia tênue da dor,
bate denso como o coração.
O espaço entre o real e o pensamento
são vias de duas mãos,
são conexões das vontades e do tempo.
Uma escolha,
e a fatalidade das conseqüências;
nos olhos as reações,
e no peito, estridente,
os sons que clamam a volta
do que não sai do pensamento
e faz da vontade, real.
Não há espaço que sintonize a dor e o coração,
como as vias para chegar nas mãos;
unidas, elas são fatais,
como uma só, são
capazes de muito mais.

Os bilhetes falam do que passa o vento,
desarranja teus cabelos, divida as angústias das vistas.
O céu cinza espera apenas um toque,
pois no que muda o traço, compõe a situação
e foge do status, recria todos os lados.
Nossa gritante de chegada silenciosa, transição.

E escrever é guardar-he até as mãos agarrarem-se ao pêlo, ao cheiro, ao ente,
à presença que é superior a qualquer dizer.
Quem dera saber despedir-se para descobrir o que ser livre
e amar da mesma maneira, reconhecendo o tato da dimensão.
O laço é firme e acalenta, as correntes são frias, e arrebentam, exaurindo.
Sente devagar as finuras do ciclo, recomeça;
um labirinto como ninho, uma espiral em si,
viaja e acalenta, as desgraças de conceber-se tão vivo.
-

...daqui eu posso me guiar, fatal.
como tua voz em mim