domingo, 17 de abril de 2011

O pequenino entre dentes-de-leão.

E um inseto cúbico ou cônico,
ou de formato cru aos olhos nus
Ensina que se aprende muito mais
bailando na existência esparsa...

Em contar passos e respirar leves plumas
de mordiscar ou sorrir dias imprevisíveis
- sem o medo de ser leve, sem o medo de ser engolido

Pois a boca aberta da descoberta é sempre leve
É uma inspiração eólica, brindando um conto antigo
De palavras sussurradas em seguir entre as próprias raízes,
crescendo como ar nos pulmões sendo um nome simples

O mundo como uma casa nevando acima da sua cabeça
(então abençoada pela pequenitude):
são dentes-de-leão, devorando a dimensão e brindando o vento
retratando pensamentos com a metáfora mais bonita do efêmero
em pureza, se sentir...