Amolestada por uma mudança brusca dos tempos
Que se perderam em desconfigurações das previsões
Não se sabia mais quando chuva, ainda mais quando Sol;
e todos os ventos declinavam vários horizontes...
Seus olhos já estavam cansados de imagens prontas e vastidões consumíveis
Não soubera mais se deglutir e sobravam as migalhas de pão e gotas de vinho à suas roupas e chão...
Não cabia mais metáforas ao céu, rastejavam as palavras ao chão...
Plainavam então ao ar os significados e respirar sem som era o tom mais vasto.
Por isso a moleza de fim de tarde e sofá companheiro... por isso a vida quase monótona de jeito desfiladeiro nas pequenas coisas
Ninguém vira ao canto da sala a poeira consumida do tempo
Pela vida morta na poeira... fruto do desperdício da percepção
E dos paradoxos racionais.
Que as impressões emocionais formassem mundos
E contemplassem dias
Cultivassem novos signos pras dores, e fizesse do devaneio mais finito,
a eterna poesia.
Num canto escorada, pela mudança esquecida do tempo definido
Que mesmo com Sol ou chuva, deixam ela no meio do horizonte...
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
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3 comentários:
Oi...
Gostei do seu espaço tb, sua sementes também parecem estar crescendo! é Pearl Jam tem esse dom, juntar, realizar, amar e aproximar idéias e corpos...
Gostei da Poetisa aqui encontrada...voltarei mais vezes.
Bjs
Dá pra ver a cena se desenrolando na frente dos olhos...
caramba...
tudo muito lindo aqui, as imagens, textos...
parabéns.
abraço.
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