Pra um sentido simplificado, mas sabia que seu.
e mesmo que impaciente, nem produzida como estava, se entregaria.
A calça nova já tão confortável se diria batida, jaqueta normal, um vestuário propício para a morada, não enriquecia a situação que tanto querera - e pudera agora confortar na imaginação.
Hoje era mais um fato no discorrimento da vida.
Mais um dia com as lamúrias e suspiros da passagem cotidiana comunal
Mas já passara pela fase do dia de refletir ou debater.
Usava o cansaço ideológico para contorcer as possibilidades.
Mas havia uma disponibilidade tão grande em ser dela, que qualquer fragmento abatido tinha garantia.
Hoje seu coque, unhas e dedos passaram pelo de costume, mas se sabiam bonitos, com algum tipo de charme - fosse ele de satisfação própria.
Porque naquele mesmo dia sentira a grandeza de um céu inexpressivo. Mas incrivelmente definido.
Só guardado na memória com tentativa sucessiva de expressão; que alongaria o período de sua inspiração.
E aos poucos, se aconchegara nas próprias angústias e desejos, a tanto tempo guardadas ou ainda renovadas pelos mesmos medos - não estava estagnada, mas se sabia consentida.
Aqueles olhos que hoje parecendo tão mais belos fugiam da contemplação demasiada, do corpo instrumento de um esforço que de obrigatório parassara à involuntário, e ela passou a (ao menos naquele meio tempo) sentir-lhe na polpa, nem que fosse sofrimento.
Talvez muito pura, ou usada demais.
Ela permanecia numa embalagem identificada pelos seus atos.
Então soltara seus cabelos e levantara sem medo de ser ou manter. Tinha muito o que fazer, era muito pra se proclamar num só pronome, ou definir-se nos extremos de seu linguajar.
E isso era visto em cada pétala que aos ares de seus movimentos embalavam... naquele terreno, naquele aconchego, imperceptível, ou plenamente sensível, à almas que destinavam-se a libertação.
Não importava os hábitos conceituados ou música repetitiva - ao menos ali na sua insatisfação amava.
E era dela, de tão dela que não era nenhum pouco difícil, ser sua.
"Amar é mudar a alma de casa."
Imagem por Amélia Vinhal
Imagem por Amélia Vinhal
3 comentários:
[logada com a conta do orkut]
primeiro comentário éé??
xD
lindão o layout!! ^^
ah...nem li nada =x
to aqui fazendo tarefa...olha q maravilha..:$
¬¬¬
mas amanhã eu leio...jah to indo..
boa sorte no blog novo...\o
=***
Mari =D
Lendo isto e ouvindo little sister estou pensando em gritar - ou chorar?
Cláudia, a sensibilidade se agu"Ç"ou (?) agora.
Sempre escritora, tens que lançar um livro. E eu vouler por primeiro, é claro! auhsuhuahs
;**** fica bem sempre.
"we belong together"
=*******
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