quinta-feira, 30 de abril de 2009

Embrasse

O calor das palmas pelo corpo, é fundir a matéria da existência em ferro de força, latência de viver. E se desvanecer dos movimentos, é a sensualidade para pedir mais, e no momento do aconchego mais que perfeito daqueles corpos.
Ela podia fechar os olhos e sentí-lo dentro dela, perscrutando-a por fora, e sinalizando o desejo muito além das pretensões mundanas.
No momento em que os olhos se encontram, ele não sabe esconder a luz, nem que fechando os olhos, são estrelas fixas e imóveis na mente, inesquecível a pureza que ela carrega dentro de si, e tanta lascívia que sem arma, é cativo e forma suprema, pra trazer paz.

E nas horas inexatas eles se encontram, trazendo sorrisos em formas sutis, plenos de um amor que não escreve e nem traduz no que já se sabe,
ou aprendeu-se a dizer;
vale a pena ressaltar apenas que as certezas são surpéfluas perto do sentir, e o que compensa é a condensação do sublime num toque etéreo e eterno - colidindo a existência e a condição de mortal
pra vivê-los e morrer de amar mais do que se pode.

Um comentário:

Anônimo disse...

Morrer de amar mais do que se pode - não existe sensação melhor.
Negociaremos em breve, minha cara. E creio que essa seja a próxima obra...
Às vezes canso-me de falar de ti prás pessoas. Do encantamento com que tu conduz as palavras.
Beijos!