quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A ânsia engasgada na mira de velhas teias frescas


A brevidade de um momento se alonga
se o contentamento não precisa ser
pelo resultado em fim de ânsia.

A ansiedade pega a cor dos olhos,
o vôo dos pássaros
Faz da retina um palco desértico,
desolado até das sementes ao chão


E o que é flor perde o nome de si mesma,
o porquê não diz por pouco motivo
em mesmo, não saber a origem das suas próprias partículas,
...como almeja pétalas!


Desfolhar-se é um meio,
por tudo o que o tempo não condiz
Filtra o ensejo e fica a suculência
enquanto não amadurece-se o próprio meio em fim.

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