quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Uma primavera vivida.
Vide um dia,
uma moça estirada sob a grama,
de cor de extensão de seus olhos
Sua pele como uma poça de sol,
era fonte que doava a luz emanada em todo lugar
E respirava partindo suspiros como bolhas de sabão intactas
Enquanto os gatos,
saltitavam pelo jardim à fora,
entre tulipas e seus dentes-de-leão,
florescendo curiosidade, partindo folhas ao chão
E a vida fluia como recriava
o cenário da fusão dos mundos
de cada pequena criatura numa estação só,
e plena harmonia
Por trás de uma flor, era gato,
Do gato, a mão da moça,
Da pele, o sol,
Do vento, a flor,
Da flor, a cor,
e da grama o olhar...
E assim que um vinha,
o outro voltava;
lá no fundo espelhado um diverso vivenciar,
como uma imensa roda-gigante...
e seu doce flutuar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que delicia de poesia! Você está numa fase criativa tão gostosa, Claudinha! E adorei a pintura!
Beijos!
Postar um comentário