sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Enquanto houver você do outro lado...

''O quão bom ele é? O quão quente são seus olhos?
Você vê, isso não é uma reprise
Ele chegou muito tarde e muito exausto
Para vestir seu terno e sua gravata?
O quão bom ele é? O quão quente é seu coração?
Ou ego dizendo o lugar para estacionar?
Ele escreveu uma mensagem?
É claramente um motivo para a despedida, eu escrevo
Um motivo para a despedida, eu escrevo

Acordo e aguardo... quando a raiva está na moda
Acordo e aguardo... tudo vai através das mansões
Acordo e aguardo... quando abril está em maio, oh, oh-oh...
Acordo e aguardo... as respostas são fatais
As respostas são fatais

Quando acordo e aguardo... as respostas são fatais

Se ele está realmente fora de vista...
Ele é realmente louco...?
Se ele está realmente fora de vista... ''

-
O nome reflete as faces da atenção
O silêncio gera a sintonia tênue da dor,
bate denso como o coração.
O espaço entre o real e o pensamento
são vias de duas mãos,
são conexões das vontades e do tempo.
Uma escolha,
e a fatalidade das conseqüências;
nos olhos as reações,
e no peito, estridente,
os sons que clamam a volta
do que não sai do pensamento
e faz da vontade, real.
Não há espaço que sintonize a dor e o coração,
como as vias para chegar nas mãos;
unidas, elas são fatais,
como uma só, são
capazes de muito mais.

Os bilhetes falam do que passa o vento,
desarranja teus cabelos, divida as angústias das vistas.
O céu cinza espera apenas um toque,
pois no que muda o traço, compõe a situação
e foge do status, recria todos os lados.
Nossa gritante de chegada silenciosa, transição.

E escrever é guardar-he até as mãos agarrarem-se ao pêlo, ao cheiro, ao ente,
à presença que é superior a qualquer dizer.
Quem dera saber despedir-se para descobrir o que ser livre
e amar da mesma maneira, reconhecendo o tato da dimensão.
O laço é firme e acalenta, as correntes são frias, e arrebentam, exaurindo.
Sente devagar as finuras do ciclo, recomeça;
um labirinto como ninho, uma espiral em si,
viaja e acalenta, as desgraças de conceber-se tão vivo.
-

...daqui eu posso me guiar, fatal.
como tua voz em mim

3 comentários:

Marco Antonio disse...

gosto do jeito como escreves.
é ilustrativo e intencional, assim como esse.

e ah, sim, nós fizemos aquele curso de cinema juntos =)

Conde Vlad Drakuléa disse...

Como ter palavras para a ternura em versos? Como ter palavras que expliquem uma das maiores poetisas, e mais humildes certamente também, que eu já vi? Como te agradecer por tanta ternura e carinho? Um dia ainda te compro um castelo com direito a carruagem e tudo, para ti e teu amado lá viverem para sempre! Um dia ainda peço a Deus que deixe de conversa e realize todos os teus sonhos imediatamente!
Te deixo beijos e uma saladinha vegana deliciosa! :)
Até muito breve amiga e irmã querida do coração :D
Voei!

Adrielly Soares disse...

Teatro maágico é foda.
Vamos no show deles hoje?
*_*


=*