Da estrela pontuda que embalou-se demais,
o vento virou roteiro
- e cambaleou tanto, que caiu tortinha no espaço,
gracejando o ar pra um novo começo.
Desenhando nos ares com as lágrimas de felicidade que doava aos céus,
efêmera caiu sorrateira - fazendo de sua cauda o sobrenome de sua aparição - por isso cadente.
E no impacto caiu sob uma cabeça
e nela derramou prata,
trazendo a velhice pra quem já vôou alto.
As crianças que viram apenas os riscos, apontaram para querer alcançar o real
E pegam-se sonhando com o Futuro da prosperidade destes traços, novamente.
E crescer é sentir sem perceber, que os traços alinham a cabeça,
em fios voluptuosos da alegria, com o acaso de um embalo,
que o tempo passa dando nomes diferentes
para o que nos soou sempre igual.
Foi a estrela que escreveu cada linha,
lápide infinita.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Adoro estrelas cadentes! Aliás acho que tu escapou do Olimpo em uma não foi?
Beijos cadentes do conde!
Voei!
Estrela, estrela
Como ser assim?
Tão só, tão só
E nunca sofrer
Brilhar, brilhar
Quase sem querer
Deixar, deixar
Ser o que se vê...
(vitor Ramil)
abraços!
fico um dia sem ler, e logo depois me encanto com um outro e outro :O
cada palavra bem colocada pensanda e sentinda ♥
Postar um comentário