segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A pílula da inexatidão

Debruçada sob um tempo remoto, a janela metaforizava a ânsia de reproduzir a velocidade dos resquícios brutos dessa passagem

Parecia esperar os objetos e utensílios necessários a uma inspiração conquistada, favorecidos à acoplarem-se à seu corpo para cuidá-la à seu casulo, a progressão dispensada da contagem aos dedos e números; um salto da memória.

Construia visões com tudo o que já conhecia, paredes e calçadas o seriam quando compatibilizassem forma à informação, numa arrumação alinhada do entendimento de sua vista à sua pacificação.

E em quase uma persistência ótica, esbarrou em um objeto agudo de transporte, uma via que abstinha seus passos calmos de entendê-la como ponte, e de tudo que poderia ceder com o codinome já sabido de respectiva função.

Naquela hora dispersa da ordem cronológica, quase como um luxo,
soltou-se dos adornos de um 'habitat' condicionado para enxergar seus rastros nas idéias que concebia...

Tinha o poder de extrair de cada linha tracejada um traço de seu corpo, uma caligrafia proporcionada pelo metal da solidificação em em seu andamento de vida...

Uma dificuldade calma envolvia seu corpo, numa pele nova, despindo a acomodação da vista através da persistência da calma

Observou-se como um gole de momento
Num aBAST(A)ecimento do todo
Pra fora da situação havia outro compartimento
A bolha da salvação que se impusera tinha cor da química que a submeteu à este doce deletério de miasmas...

Despida de um terço de sua modelagem bagageira, conseguia inspirar vontades para arcar-se e colher flores, respirar frutos à semeadura da fresta de cada ladrilho pisado,
como novidade desequilibrada,
seus passos tomaram a direção que apontava seu progenitor;
causada por um espasmo onírico, tentou concretizar a vista para tal percepção
Em absoluto não conseguira.

Tomada então pela angústia da ignorância, sentira-se impotente, e num quase suplício fechara seus olhos,
que escoaram gotas da situação, embaçando sua ótica,
e em fumaça esvaiu o que sabia, o que produzia.

E quando um terço do que segurara seu ombro caiu,
percebeu na pele o adorno da passagem, o seio de sua proteção natural,
no movimento de uma freqüência,
que descobrira-a em continuidade...
de se toma à lágrimas derramadas pela pouca confiança, e num espaço permitido,
num gole engole-se a fraqueza e sorri a esperança daquela felicidade não percebida no exato momento de amor;
mesmo que noutro andar de tua vista, os sentidos se dividiram para transportar a vitalícia
e reposicionar a circunstância da impulsão estratificada nas vielas silenciosa dos dias.

Um comentário:

Anônimo disse...

um dia me explica pq dois blogs, eu perco minhas conexões neuronais quando passo de um pra outro.