A morte mais doída foi a do pássaro que cantou tão alto,
que estufou peitos para suspirar, e libertar-se - foi um destes que;
no vôo mais alto, num vento que não pousa em flor
cortou as asas e deu a queda para aquele que mais amou
saber que existia a clamor...
agora geme, sofrido, a falta do professor, que partiu
e levou outras asas, assim que não escutou mais o que é
o horizonte da liberdade nos olhos que lhe querem incomensuravelmente.
terça-feira, 24 de março de 2009
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2 comentários:
Chorei baixinho lendo esse texto, não sei bem porque...
:)
Clau, adoro esse espaço! Sim, os passarinhos voam eternamente, às vezes. E o vôo dói...
Beijos!
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