terça-feira, 24 de março de 2009

Do galho mais alto

A morte mais doída foi a do pássaro que cantou tão alto,
que estufou peitos para suspirar, e libertar-se - foi um destes que;
no vôo mais alto, num vento que não pousa em flor
cortou as asas e deu a queda para aquele que mais amou
saber que existia a clamor...
agora geme, sofrido, a falta do professor, que partiu
e levou outras asas, assim que não escutou mais o que é
o horizonte da liberdade nos olhos que lhe querem incomensuravelmente.

2 comentários:

Michele Moura disse...

Chorei baixinho lendo esse texto, não sei bem porque...

:)

Anônimo disse...

Clau, adoro esse espaço! Sim, os passarinhos voam eternamente, às vezes. E o vôo dói...
Beijos!