Pontos ininterruptos de interrogação
E nuas respostas esclareciam ao consentimento dos olhos fechados e gesto mudo do corpo
De vontades insinuosas escorridas ao vinho experimentado no interior do sustento requerido;
feiche de vitalícia com pão à lábios, que degustam a virtude dos impulsos.
Gestos adocicavam os brutos movimentos da cumplicidade erótica, por fúria acalmada de sua selvageria na própria seda envolvente de epiderme, essência estendida, na nitidez;
Sensações despidas nas curvas nobres das palavras
Letra por letra que engole razões insolúveis de exatidão sonora
Caprichadas nos ruídos dos enlaçes, para a sinfonia dos impulsos que tremulam, e
harpejos que desejam
Cantam os suspiros, coreografam conforto.
Cúmplice linguagem dos sentidos
dissolve a ponta dos dedos no toque da exposição exata,
deixa tão claras as satisfações, que frizam as superfícies, para lembrança da matéria
Sinfoniza desejos correntes à movimentos prezados
De maestria envolvente e poses intocáveis do amadorismo
Sob o conjunto sem tez desta vis(i)ta pouco esclarecida.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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4 comentários:
;**
Lindo texto.
bejobejo
NOOOSSSAAAAAAAAAAAAAA!!!
Bom, isso é um massacre! Você tem bastante fôlego e acaba tirando o nosso tb.
Belíssimo texto... muito bom!!!
Poxa, estou muito feliz.
Beijos guria.
Alexandre Hallais
Como você escreve bem!
Estou adorando o passeio pelas suas palavras! :)
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