Espalhado em tudo; no que você menos viu: no que você mais têm.
domingo, 23 de agosto de 2009
O dia
Pisa a calçada que antecede o portão e se pergunta se naquela morada é a prosperidade que deseja de si nos próximos dias, desencadeada na grama cortada mais bonita, no cachorro ao muro, no concerto da vida se esgueirando às plantas crescendo e o musgo produzindo som lento aos ouvidos; a chave não entra porque há do outro lado uma idêntica. Outro alguém lhe abre a porta, a água desce-lhe a garganta, e passos poucos valem o caminho; nenhum rastro: o tempo secou e os pés estão quentes na meia-vida. Um entremeio de novo.
Um comentário:
como gosto daqui!
Postar um comentário